Tempos sombrios

Por que lembrar 1964?

Há quem diga que já se passou muito tempo, que não existem razões para insistir em um assunto desagradável e que desperta posições radicais e irreconciliáveis.

Falamos e voltaremos sempre a falar sobre o golpe de 1964 porque “o passado não passa”, se faz presente e é ressignificado a cada ato e acontecimento contemporâneo.

Somos frutos de nosso passado, atuante e reelaborado a cada novo desafio apresentado pelo presente.

Voltamos a esses fatos porque temos em nosso DNA o compromisso de fazer com que o Brasil seja, sempre, um país democrático.

Não mais exílios, prisões arbitrárias, torturas, banimentos, cassações, censura, interdições e banimentos da vida civil. Como povo e nação, exigimos  e temos o dever de manter a liberdade e construir justiça social.

É intolerável o retrocesso.

Por isso, apresentamos em imagens e documentos os antecedentes do golpe do Estado de 1964, a consumação da derrubada de João Goulart, o longo período de repressão política, a inexistência de liberdades democráticas, os exílios, as prisões, as torturas, enfim, testemunhos de um regime ditatorial e da luta pela reconquista democrática.

Por fim, como afirmam e voltam a reafirmar todos os democratas da América Latina e do mundo, relembramos 1964 com um objetivo primordial: NUNCA MAIS!

Marcha da Família com Deus pela Liberdade (Março de 1964)

Marcha da Família com Deus pela Liberdade (Março de 1964)

Marcha da Família com Deus pela Liberdade em Belo Horizonte (Março de 1964)

Comício da Central (13 de Março de 1964)

A saída do Automóvel Club, Jango foi cercado por militares participantes da homenagem que lhe foi tributada (13 de Março de 1964)

Além dos inflamados discursos, as numerosas faixas traziam também várias reinvindicações (13 de Março de 1964)

Comício da Central (13 de Março de 1964)

O drama da Marinha (Março de 1964)

Revolta dos Marinheiros (Março de 1964)

Motim da Marinha (Março de 1964)

Almirante Aragão (Março de 1964)

Finalmente veio a ordem de libertar os presos. Os marinheiros e fuzileiros se dirigiam para a Candelária a rezar por sua vitória (Março de 1964)

Fim da crise da Marinha, Cabo Anselmo carregado pelos seus companheiros (Março de 1964)

Na recepção aos congressistas no Palácio do Planalto, três presidentes sorriem depois da tempestade (Março de 1964)

Legislativo instala a nova sessão (Março de 1964)

Sindicato dos Metalúrgicos (27 de Março de 1964)

PM ocupa o prédio da Federação Nacional dos Estivadores (31 de Março de 1964)

Moura Andrade declara vaga a presidência da república

Os labirintos da Revolução (Abril de 1964)

Incêndio na UNE (1º de Abril de 1964)

Movimentação de tropas no Palácio da Guanabara (Abril de 1964)

Movimentação de tropas em Brasília (Abril de 1964)

Movimentação de tropas em Brasília (Abril de 1964)

Movimentação de tropas em frente ao Ministério do Exército, no Rio (02 de Abril de 1964)

Movimentação de tropas (Abril de 1964)

Movimentação de tropas, 2º RI, comando do Gen. Cunha Mello (Abrilde 1964)

Movimentação de tropas (Abril de 1964)

Movimentação de tropas (02 de Abril de 1964)

Movimentação de tropas no Vale da Paraíba (02 de Abril de 1964)

Movimentação de tropas (Abril de 1964)

Tropas se movimentaram, soldados e carros chegam a Via Dutra (Abril de 1964)

Movimentação de tropas (04 de Abril de 1964)

Tropas do IV Exercito dominam prontamente Recife (Abril de 1964)

A Brigada Militar do RS desde o primeiro momento manteve-se fiel a Meneghetti (Abril de 1964)

Leitura do Ato Institucional nº 1 pelo General Sizeno Sarmento Ferreira (09 de Abril de 1964)

Jango e Brizola a caminho do Uruguai, acompanhado de Gal. Machado Lopes

Desde o 1o momento em que pisou em solo uruguaio, Jango viu-se cercado de jornalistas (04 de Abril de 1964)

Os presos políticos

Gregório bezerra preso (Abril de 1964)

Ocupação na UnB e apreensão de livros (Abril de 1964)

Fuzileiros Expulsos

Mulher cercada pela polícia ao tentar entrar no Consulado Mexicano no RJ para pedir refúgio (Abril de 1964)

Posse de Castello Branco (15 de Abril de 1964)

Instalação do Governo Castello Branco (Abril de 1964)

Reformas em 30 dias (Abril de 1964)

Ministério do governo Castello Branco (Abril de 1964)

Pres. da Alemanha Luebke e Castello Branco no aeroporto de Brasília-DF (Maiode 1964)

Prisão em massa detém 400 pessoas para averiguação em operação conduzida pelo Dep. de Investigação de SP (Maio de 1964)

Adeus a JK, cassado (Junho de 1964)

Ex-Deputado Francisco Julião foi preso (Junho de 1964)

Min. Boliviano acompanhado exilados rumo à Bolívia no dia (Junho de 1964)

Ao ler na Câmara o manifesto de Jango, Dep. Doutel de Andrade desencadeou uma tempestade política (Agosto de 1964)

UDN atende a voz de comando do seu líder, Lacerda teve vitória convencional (Novembro de 1964)

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